segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Palavras


O Fruto do Espírito e o Caráter Cristão
O fruto do Espírito é a expressão do caráter de Cristo, produzido em nós, para que o mundo veja isso e glorifique a Deus.Para que o fruto seja gerado, é necessário que haja uma relação de interdependência entre o tronco e seus ramos. Jesus declarou aos discípulos que viera ao mundo com a missão de revelar-se o Pai. E que, ao partir, enviaria o Espírito Santo para estar com eles, ajudando-os em todas as coisas. Assim como Jesus fez-se homem para revelar ao Pai à humanidade, o Espírito habita no crente a fim de que Cristo seja conhecido (1 Co 6.19).
O princípio da frutificação encontra-se em Gênesis 1.1. Note que cada árvore produzia fruto segundo a sua espécie.A frutificação espiritual segue a mesma regra ( Mt 3.8). Em João 15.1-16, Jesus enfatizou este princípio esclarecendo aos seus discípulos que, a fim de se desenvolverem espiritualmente,precisavam apresentar abundante fruto para Deus.Que tipo de fruto Jesus estava falando? A resposta está em Gálatas 5.22. Quando o crente não se submete ao Espírito, cede aos desejos da natureza pecaminosa. Mas, ao permitir que Ele controle sua vida, torna-se um solo fértil, onde o fruto é produzido.Para ser vencedor na batalha espiritual é preciso andar no Espírito (Gl 5.24,25) Como? Ouvindo a sua voz, obedecendo,confiando e dependendo dEle.Desde que o Espírito Santo dirija e influencie o crente, o fruto se manifestará naturalmente (Rm 8.5-10) Cada um produz fruto segundo a sua espécie. João14.16 Jesus diz:” E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para sempre”. A palavra outro, no original denota “outro da mesma espécie”. O Espírito Santo é da mesma espécie que Jesus. Logo é de sua natureza produzir um caráter semelhante ao de Cristo no crente.
A palavra de Deus afirma que o crente é recompensado ao dar toda liberdade ao Espírito Santo para produzir, em seu interior, as qualidades de Cristo. O capítulo 1 de 2 Pedro trata da necessidade de o crente desenvolver as dimensões espirituais da vida cristã. Com este crescimento vem a maturidade e a estabilidade fundamentais para uma vida vitoriosa sobre a natureza velha e pecaminosa do homem (2 Pe 1.10b,11).
A pessoa é identificada pelo seu fruto. Assim como nós os falsos profetas são reconhecidos pelo tipo de fruto que produzem (Mt 7.16-19).
Jesus acrescentou que algumas pessoas fariam maravilhas, expulsariam demônios em seu nome, porém, Ele jamais as conheceria. 2 Tessalonicenses 2.9 diz ser possível Satanás imitar milagres. Contudo, o fruto do Espírito é a marca daqueles que possuem comunhão com o Senhor (Mt 7.17,18; 1 Jo 4.8), e jamais poderá ser imitado.
O propósito da frutificação espiritual é expressar o caráter de Cristo, devemos refletir naturalmente o seu caráter para que o mundo o veja em nós.
Evidenciar o discipulado, isto significa que não é o bastante aceitar Jesus para afirmar: “Veja, sou crente!” Ele deseja que produzamos muito fruto. Se assim fizermos, estaremos demonstrando que verdadeiramente somos seus discípulos.
A manifestação o fruto abençoa os ímpios que nos cercam e também os crentes que vêem a evidência o fruto espiritual em nós.O fruto do Espírito é o resultado de uma vida abundante em Cristo. Quando permitimos que a imagem dEle seja refletida em nós, as pessoas glorificam a Deus (Mt 5.16).
Se entregarmos todo controle de nossa vida ao Espírito Santo, Ele, infalivelmente, vai produzir o seu fruto em nós através de uma ação contínua e abundante. Como Cristão, tudo que concerne ao caráter santificado, ou seja, a nossa semelhança com Cristo, é obra do Santo Espírito “ até que Cristo seja formado em vós” ( Gl 4.19).


Agradar 
Leitura Bíblica: Gálatas 1.10
Em 1940, Aristides de Souza Mendes era cônsul de Portugal em Bordeaux, na França. Um dia conheceu um rabino (judeu) que queria um visto para emigrar com sua família para Portugal. Ele avisou ao cônsul que a vida de todos os judeus estava em risco, pois o nazismo avançava. O governo português decidiu que não podiam ser concedidos vistos a refugiados sem consulta prévia. E agora, a quem Souza Mendes obedeceria? Ao governo de seu país, do qual era representante, ou à sua consciência?
Em 16 de junho decidiu conceder vistos sem distinção de nacionalidade, raça ou religião. "Só agindo dessa forma, seguindo a minha consciência, serei digno da minha fé de cristão", disse. Em poucos dias, estima-se que ele concedeu 30 mil vistos! Foi delatado e perdeu seu cargo. No dia 30 de junho, os nazistas chegaram àquela cidade.
Em sua defesa, Souza Mendes disse: "Meu desejo é mais estar com Deus contra o homem do que com o homem contra Deus". Isto faz lembrar o texto de hoje. Buscar a aprovação de Deus é a melhor escolha que podemos fazer, mesmo que as consequências sejam duras. Souza Mendes e seus familiares não conseguiram emprego e foram perseguidos pelo governo. Ele morreu miserável e só foi reabilitado em seu país 34 anos depois, em 1988.
Será que se arrependeu da sua escolha? Conforme seu neto, Souza Mendes viveu em paz de consciência, apesar de todas as injustiças que sofreu. No museu Yad Vashem, em Jerusalém, há uma árvore plantada em sua honra e também uma medalha com a descrição: "Quem salva uma vida, salva a humanidade".
Quando você toma uma decisão, busca agradar a Deus, aos outros ou a você mesmo? Quando vale uma consciência tranquila? A decisão de Souza Mendes representou o fim de sua carreira diplomática e o início de muitos problemas para sua família, mas os milhares de vistos concedidos valeram vidas que ele pôde salvar do Holocausto.
"Quem perder sua vida por minha causa a encontrará", disse Jesus.

É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens (Atos 5.29b).


Certa vez um navio naufragou no mar Mediterrânio matando todos os seus tripulantes e sobrevivendo apenas um passageiro. Este homem, apesar da grande tempestade, conseguiu nadar até uma ilha deserta, onde ali permaneceu por vários anos. Neste período ele se aproximou mais de Deus e aprendeu a orar e buscar a presença do Senhor. Logo no início de sua chegada à ilha ele pediu ao Senhor que não deixasse morrer de fome, passado alguns meses pediu a Deus que o ajudasse a construir uma cabana para que não morresse de frio nos dias de inverno. Foram vários anos de solidão e sofrimento naquele lugar, só ele e Deus.Apesar de todo sofrimento o náufrago via sua fé aumentar e sua intimidade com Deus crescer a cada dia. A sua oração diária era para que Deus enviasse alguém para salvá-lo daquela ilha. Depois de alguns anos na ilha, o náufrago decidiu construir uma capela de palha, não para morar, mas para cultuar a Deus e orar a Ele. Mas enquanto construia a sua capela, em honra ao Senhor, este náufrago viu a sua cabana ser destruída pelas brasas de uma fogueira que estava muito próxima. Nervoso, o náufrago caiu de joelhos e começou a chorar e reclamar com Deus. Mas depois de algumas horas de choro e reclamações ele se assustou com a presença de um homem vestido de branco que apareceu em sua frente repentinamente. Lógico que o primeiro pensamento deste homem era que Deus havia enviado um anjo para consolá-lo, mas para sua surpresa e felicidade aquele homem de branco era apenas um marinheiro que havia desembarcado para salvá-lo. Já no navio o náufrago procurou saber como haviam conseguido achá-lo naquela ilha, se alguém havia avisado aquela embarcação. Então o capitão lhe disse que o sinal de fumaça feito pelo náufrago foi o que lhes chamou a atenção. Lembre-se o que disse o ap. Paulo:
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus,..." Rm.8:28